Foto: Marcelo Faustini
“Vou fazer o musical ‘Cabaret’, em São Paulo e no Rio. O José Possi Neto vai dirigir. É um trabalho que venho esperando há muitos anos. Vai ser um encontro importante em 2011”, vibra Claudia, que vai viver no teatro a dançarina que rendeu a Liza Minelli o Oscar de melhor atriz, no clássico filme de 1972. Ambientada na Alemanha dos anos 30, a história de "Cabaret" gira em torno do Kit Kat Klub, boate que é afetada pela ascensão do nazismo na década de 1930. “Devemos entrar em cartaz no segundo semestre, eu acho”, avisa ela, empolgada.
Além do sonhado espetáculo, Claudia também confirma que estará no elenco do aguardado remake da novela "Guerra dos Sexos", comédia rasgada de Silvio de Abreu, autor de "Passione", que foi exibida em 1983. “Eu estou escalada. Vou fazer a personagem que foi da Glória Menezes. Na verdade, eu e o (Reynaldo) Gianecchini vamos viver o casal que era interpretado pela Glória e o Tarcísio”, anuncia ela, que já fez uma dobradinha de sucesso com o ator em outra novela de Silvio, "Belíssima", de 2005. “É um tipo de comédia totalmente diferente”, compara Claudia, que adianta mais detalhes sobre a produção. “Tony Ramos e Irene Ravache vão fazer os papéis que foram de Paulo Autran e da Fernanda (Montenegro). Deve ser no final de 2011”, diz.
Jaqueline vai se casar em 'Ti-ti-ti'
Enquanto os novos projetos de Claudia Raia não começam, as atenções continuam voltadas para Jaqueline, que, no capítulo desta quinta-feira, vai se casar com Thales (Armando Babaioff). Desde que foi escorraçada por Jacques Leclair (Alexandre Borges), a personagem se refugiou em um convento. “Jacques não espera pelo golpe que a Jaqueline vai dar nele. Perdoar é uma coisa que pode acontecer em qualquer relação, mas acho que ela já foi muito humilhada”, despista a atriz. “Ela abre umas concessões que eu não concordo. Acho que é porque Jaqueline tem baixa autoestima. Ela é uma mulher tarja preta, que tem uma estrutura solitária”, define a atriz.
História clássica
Exibida em 1983, ‘Guerra dos Sexos’ foi a primeira novela de Silvio de Abreu a levar a comédia às últimas consequências. Afinal de contas, quem não se lembra da antológica cena de café da manhã, em que os primos vividos por Paulo Autran e Fernanda Montenegro, Charlô e Otávio, lambuzam um ao outro?
A trama mostrava os atritos entre esses dois personagens e o casal Roberta (Glória Menezes) e Filipe (Tarcísio Meira). Tudo por conta das lojas Charlô’s, herdadas pelos primos, que vivem às turras. O clima de competição entre os homens e as mulheres se dá por conta de uma aposta que Charlô faz com Otávio: de elevar a produtividade da marca.
Reportagem de Guilherme Scarpa e João Fernando
Fonte:O Dia Online