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11 de setembro de 2013

Guia Ilustrado TV Globo Novelas e Minisséries





Em 1985, o Brasil inteiro queria saber: com quem ficaria Porcina: Sinhozinho Malta ou Roque Santeiro? Três anos depois, o país parou com o enigma ‘quem matou Odete Roitman?’, a vilã de Vale Tudo. A dúvida, em 2008, era sobre a verdadeira mocinha de A Favorita: Flora ou Donatela? Há 45 anos, a dramaturgia da TV Globo faz parte do imaginário de várias gerações de telespectadores. Inaugurada com a fundação da emissora, já lançou - até janeiro de 2010 - 252 novelas e 66 minisséries, que consolidaram o gênero folhetinesco como um dos entretenimentos mais populares do país.

O Guia Ilustrado TV Globo apresenta os resumos de todas essas produções, acompanhados por mais de 600 fotos de personagens que cativaram o público. E também centenas de histórias curiosas de bastidores, como os frequentes embates com a Censura Federal durante o regime militar, que proibiram, por exemplo, o uso das palavras “ódio” e “vingança” nos diálogos da novela O bem-amado.

A primeira parte do Guia traz informações sobre o funcionamento da dramaturgia na TV – máquina gigantesca cujas engrenagens envolvem autores, diretores e elenco trabalhando em perfeita sintonia com dezenas de outras equipes para a produção de cenografia, arte, figurinos, caracterização, efeitos especiais, pesquisa, trilha sonora, aberturas, campanhas delançamento, entre outras.

Na segunda parte, o Guia é dividido entre novelas e minisséries que, revisitadas, mostram como os gêneros refletem o contexto sociocultural e as tendências de sua época, lançando moda e hábitos de consumo, além de levar ao ar temas como homossexualismo e racismo (A Próxima Vítima), reforma agrária e luta dos sem-terra (O Rei do Gado). Ou mesmo fazendo merchandising social como os problemas da dependência química, em O Clone; a doação de medula, em Laços de Família; e o desarmamento, em Mulheres Apaixonadas.

As obras ainda contribuem para resgatar a história do Brasil. Além de muitas novelas, as minisséries também 
desempenham esse papel. Desde a primeira, Lampião e Maria Bonita, em 1982 – baseada na vida do mais famoso cangaceiro do país –, até as atuais como Dalva e Herivelto, uma canção de amor, que reconstituiu a época áurea do rádio e apresentou ao público dois grandes representantes da música brasileira.

OBS: Depois vou digitalizar as partes que falam de Claudia Raia