Claudia Raia está com tudo. E não poderia ser diferente. No teatro, ela está fazendo um sucesso com"Cabaret", peça que vem tentando montar há 20 anos. Na próxima segunda, volta à TV com promessa de ser a pior das vilãs, em "Salve Jorge". Com 45 anos, tem um corpão que deixa muita moça de 20 com aquela inveja branca. E ainda está vivendo uma grande paixão com o ator Jarbas Homem de Mello, de 42 anos, com quem divide a cena no musical. Quer mais?
- Gosto muito dos meus 45 anos. Tenho dois filhos incríveis, então, acho que a vida me deu muito. Tudo está melhor, física e plasticamente. Acho que agora nivelei minha energia com meu físico. A maturidade te dá uma encaixada. E acho que isso vem com a maternidade, com os anos de profissão. Eu vim aprendendo. Televisão é muito difícil e não são todas as pessoas que conseguem fazer um trabalho elaborado — justifica a atriz, com um olho na entrevista e outro no relógio, pois precisa gravar cenas de Lívia.
Na trama de Gloria Perez, a misteriosa Livia vai comandar um megaesquema de aliciamento de mulheres humildes, atraídas por uma vida melhor no exterior, mas que serão obrigadas a entrar para a prostituição.
O peso da responsabilidade de levar uma vilã para o horário nobre ao mesmo tempo em que completa um ano em cartaz com “Cabaret” levou a atriz a pedir autorização dos filhos Sophia, de 9 anos, e Enzo, de 15, para dizer sim ao papel. Preocupada com a educação do casal, Claudia fez questão de abordar o tema de forma bem aberta e disse que não tem a intenção de afastá-los da TV:
— Estou totalmente alerta e atenta à educação dos meus filhos e tentando ensinar tudo, porque proteger não dá. Eles nascem e já são do mundo. Mas contei tudo para eles, até porque, quando fui chamada para fazer essa novela, já tinha aumentado a turnê de “Cabaret”. Tive que consultá-los, perguntar se a gente conseguiria segurar a onda. Tem coisas que acho que a Sophia não deve ver, mas eles acharam a personagem incrível e falaram que valeria a pena — explica Claudia, que conta com a ajuda da mãe e a compreensão do ex-marido, Edson Celulari, no ar em “Guerra dos sexos”: — Edson está um pouco mais calmo, porque só está fazendo novela, mas eles estão acostumados. Minha mãe, que tem quase 90 anos, ia lá para casa só aos fins de semana e agora vai também às segundas, terças e quartas para estar comigo e com os netos. E a gente vai se ajeitando, nem que eles tenham só 20 minutos no colinho da mamãe, mas ao menos estou ali e eles estão perto de mim.
Ao ouvir Claudia enumerando todas as atividades do dia, é difícil imaginar o tempo que sobra para o namorado: — O namorado está embutido em “Cabaret”. Você não está entendendo! — exclama, aos risos: — Já facilita. Dá tempo para tudo! E ele é divertidíssimo, é uma delícia. A gente está superbem. É um encontro profissional lindo, que com toda certeza vai durar por muito tempo. Ele é um artista espetacular, então é muito legal a nossa convivência — completa, com brilho apaixonado nos olhos.
E a alegria é tanta que Claudia não descarta sequer formar outra família.
— Poderia sim ter outra família, mas não é uma coisa que eu penso agora. E nesse ano
não dá! No próximo a gente conversa — pondera.
- Gosto muito dos meus 45 anos. Tenho dois filhos incríveis, então, acho que a vida me deu muito. Tudo está melhor, física e plasticamente. Acho que agora nivelei minha energia com meu físico. A maturidade te dá uma encaixada. E acho que isso vem com a maternidade, com os anos de profissão. Eu vim aprendendo. Televisão é muito difícil e não são todas as pessoas que conseguem fazer um trabalho elaborado — justifica a atriz, com um olho na entrevista e outro no relógio, pois precisa gravar cenas de Lívia.
Na trama de Gloria Perez, a misteriosa Livia vai comandar um megaesquema de aliciamento de mulheres humildes, atraídas por uma vida melhor no exterior, mas que serão obrigadas a entrar para a prostituição.
O peso da responsabilidade de levar uma vilã para o horário nobre ao mesmo tempo em que completa um ano em cartaz com “Cabaret” levou a atriz a pedir autorização dos filhos Sophia, de 9 anos, e Enzo, de 15, para dizer sim ao papel. Preocupada com a educação do casal, Claudia fez questão de abordar o tema de forma bem aberta e disse que não tem a intenção de afastá-los da TV:
— Estou totalmente alerta e atenta à educação dos meus filhos e tentando ensinar tudo, porque proteger não dá. Eles nascem e já são do mundo. Mas contei tudo para eles, até porque, quando fui chamada para fazer essa novela, já tinha aumentado a turnê de “Cabaret”. Tive que consultá-los, perguntar se a gente conseguiria segurar a onda. Tem coisas que acho que a Sophia não deve ver, mas eles acharam a personagem incrível e falaram que valeria a pena — explica Claudia, que conta com a ajuda da mãe e a compreensão do ex-marido, Edson Celulari, no ar em “Guerra dos sexos”: — Edson está um pouco mais calmo, porque só está fazendo novela, mas eles estão acostumados. Minha mãe, que tem quase 90 anos, ia lá para casa só aos fins de semana e agora vai também às segundas, terças e quartas para estar comigo e com os netos. E a gente vai se ajeitando, nem que eles tenham só 20 minutos no colinho da mamãe, mas ao menos estou ali e eles estão perto de mim.
Ao ouvir Claudia enumerando todas as atividades do dia, é difícil imaginar o tempo que sobra para o namorado: — O namorado está embutido em “Cabaret”. Você não está entendendo! — exclama, aos risos: — Já facilita. Dá tempo para tudo! E ele é divertidíssimo, é uma delícia. A gente está superbem. É um encontro profissional lindo, que com toda certeza vai durar por muito tempo. Ele é um artista espetacular, então é muito legal a nossa convivência — completa, com brilho apaixonado nos olhos.
E a alegria é tanta que Claudia não descarta sequer formar outra família.
— Poderia sim ter outra família, mas não é uma coisa que eu penso agora. E nesse ano
não dá! No próximo a gente conversa — pondera.
Se você achou que Carminha (Adriana Esteves) foi a pior das vilãs do horário nobre nos últimos anos, é melhor se segurar na cadeira, pois a misteriosa Lívia (Claudia Raia) promete colocar a megera de“Avenida Brasil” no chinelo, em “Salve Jorge”, no ar a partir de segunda.
— A Carminha é passional, diferente da Lívia, que é fria, cruel. Vou ser muito pior que Carminha. Nada atinge a Lívia. Ela não se fragiliza. É uma barbaridade absoluta o que ela faz — explica Claudia, que já viveu vilãs em “Torre de Babel” e em “Sete Pecados”, mas garante que as duas não chegam nem perto da socialite duas caras.
— A Carminha é passional, diferente da Lívia, que é fria, cruel. Vou ser muito pior que Carminha. Nada atinge a Lívia. Ela não se fragiliza. É uma barbaridade absoluta o que ela faz — explica Claudia, que já viveu vilãs em “Torre de Babel” e em “Sete Pecados”, mas garante que as duas não chegam nem perto da socialite duas caras.
Na trama de Gloria Perez, Lívia será chefe de uma quadrilha internacional de tráfico humano. Linda, milionária e sem levantar suspeitas, ela comanda um megaesquema de aliciamento de mulheres humildes, atraídas por uma vida melhor no exterior, mas que são obrigadas a entrar para a prostituição. Para Claudia, será seu maior desafio:
— É bem diferente de tudo que já fiz, num tom que nunca trabalhei, que é essa coisa do menos que é mais, escondida, por trás de uma fachada inquestionável. A Lívia é linda, poderosa, carismática, doce, mas sua atividade é de uma frieza e crueldade absurda.
A seriedade do tema chegou a fazer a mãe de Sophia, de 9 anos, e de Enzo, de 15, chorar durante o workshop para o elenco da trama, mas ela garante que não se deixa levar pela emoção do papel:
— O que mais me chocou foi o depoimento da mãe de uma traficada que morreu, e que será a história da personagem da Carolina Dieckmann. Ela tentou reagir e apareceu morta, nua, degolada, no meio da rua. Eu fiquei atordoada. O lado materno fala muito alto, mas não sou “dodóizinha”, sou atriz. Não fico elucubrando quando chego em casa. Faço análise, sou muito bem resolvida. É pesado, mas é um megapersonagem, lindo, cheio de nuances, que vai exigir de mim, então é desafiador. Mas é brincadeirinha, tudo de mentira.
Disputada por autores
Muitos não sabem, mas Gloria Perez se desdobrou para ter Claudia Raia em seu elenco. Escalada há três anos para fazer “Guerra dos sexos”, a atriz contou com o carinho de Silvio de Abreu, que a dispensou para continuar com a turnê do musical “Cabaret”, em cartaz há um ano. Depois foi convidada para viver Zarolha em “Gabriela”, mas se vendo sem Claudia novamente, a autora foi lá e a “tirou” de Walcyr Carrasco.
— Primeiro, ela ficou chateada por eu estar com o Silvio. Quando viu que eu ia fazer a Zarolha ficou louca e disse que dava um jeito por mim. Aí me tirou do Walcyr — conta Claudia, orgulhosa: — Tem uma hora que a gente planta o que colhe, então estou na celebração dos meus 30 anos de carreira. Foi um prêmio que recebi, tanto na televisão como no teatro. Esperei 20 anos para viver Sally Bowles nos palcos!
— É bem diferente de tudo que já fiz, num tom que nunca trabalhei, que é essa coisa do menos que é mais, escondida, por trás de uma fachada inquestionável. A Lívia é linda, poderosa, carismática, doce, mas sua atividade é de uma frieza e crueldade absurda.
A seriedade do tema chegou a fazer a mãe de Sophia, de 9 anos, e de Enzo, de 15, chorar durante o workshop para o elenco da trama, mas ela garante que não se deixa levar pela emoção do papel:
— O que mais me chocou foi o depoimento da mãe de uma traficada que morreu, e que será a história da personagem da Carolina Dieckmann. Ela tentou reagir e apareceu morta, nua, degolada, no meio da rua. Eu fiquei atordoada. O lado materno fala muito alto, mas não sou “dodóizinha”, sou atriz. Não fico elucubrando quando chego em casa. Faço análise, sou muito bem resolvida. É pesado, mas é um megapersonagem, lindo, cheio de nuances, que vai exigir de mim, então é desafiador. Mas é brincadeirinha, tudo de mentira.
Disputada por autores
Muitos não sabem, mas Gloria Perez se desdobrou para ter Claudia Raia em seu elenco. Escalada há três anos para fazer “Guerra dos sexos”, a atriz contou com o carinho de Silvio de Abreu, que a dispensou para continuar com a turnê do musical “Cabaret”, em cartaz há um ano. Depois foi convidada para viver Zarolha em “Gabriela”, mas se vendo sem Claudia novamente, a autora foi lá e a “tirou” de Walcyr Carrasco.
— Primeiro, ela ficou chateada por eu estar com o Silvio. Quando viu que eu ia fazer a Zarolha ficou louca e disse que dava um jeito por mim. Aí me tirou do Walcyr — conta Claudia, orgulhosa: — Tem uma hora que a gente planta o que colhe, então estou na celebração dos meus 30 anos de carreira. Foi um prêmio que recebi, tanto na televisão como no teatro. Esperei 20 anos para viver Sally Bowles nos palcos!
Fonte: Extra