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16 de outubro de 2010

A TV paga no caminho do meio

“Vale tudo” pode ser o filé mignon do Viva atualmente, mas certamente não é o único. Produção de 1995, a imperdível “Engraçadinha — Seus amores e seus pecados” está indo ao ar imediatamente antes da novela de Gilberto Braga. Dirigida por Denise Saraceni, hoje à frente de “Passione”, a minissérie tem Alessandra Negrini e Claudia Raia no papel principal (em duas fases) e grande elenco.
Como acontece com “Vale tudo”, nesta produção o espectador vê atores hoje de destaque ainda no começo da carreira. Maria Luisa Mendonça é um exemplo, além da própria Negrini, que, essa semana, teve uma ótima cena com Antônio Fagundes num consultório médico. É como dizem: vale a pena ver de novo.
Ainda no Viva, está no ar a Série “Retrato falado”, com Denise Fraga. O formato foi um verdadeiro achado na época da estreia e mantém o frescor. Além disso, é um prazer rever o bom trabalho desta atriz meio sumida da televisão desde “Norma”. Aliás, falando em frescor, não se pode deixar de mencionar outro excelente programa da Globo animando as noites fora da Globo: “Os normais” (no GNT).
A julgar pela qualidade do que a TV aberta produziu e que o cabo absorve com sucesso, existe um público ávido por consumir um conteúdo que fica entre o popularíssimo e o mais requintado. Os criadores da televisão para as massas se perguntam o que querem as classes C e D. Quem é do ramo da televisão por assinatura, pelo visto, anda buscando o caminho do meio.

Fonte: Patrícia Kogut.Com