menu

2 de setembro de 2010

Homenagem do Mês de Setembro:Claudia Abreu


Nosso objetivo com as postagens "Homenagem do Mês",é fazer referência à algum amigo(a) de Claudia Raia,que merece uma atenção especial trazendo pro nosso Blog a biografia desse artista.No ano de 2009 foram homenageados:Ary Fontoura,Lima Duarte, Edson Celulari,Patricia Pillar,Tarcisio Meira,Ney Latorraca,Miguel Falabella,Jorge Fernando,Tony Ramos,Fernanda Montenegro,Silvio de Abreu e Eduardo Martini.


Escolhi como primeira homenageada do ano de 2010,a maravilhosa atriz Mariana Ximenes.Em fevereiro Louise Cardoso,em março Alexandre Borges;em abril a cantora Simone;em maio Carmo Della Vecchia,em junho Murilo Benício,em julho Priscila Fantin,em agosto Cacá Carvalho e nesse mês de setembro a maravilhosa CLÁUDIA ABREU!

Cláudia Abreu nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de outubro de 1970.

Iniciou sua carreira no Tablado, tradicional companhia de teatro fundada por Maria Clara Machado. Ela chegou ao Tablado por meio de seu tio Ovídio que, apesar de não ser ator de carreira, encenava peças pela companhia como uma espécie de 'segunda profissão'. O tio conseguiu uma vaga para os irmãos mais velhos de Cláudia, que não demonstram, porém, interesse pela oportunidade. Cláudia aceitou a oferta por curiosidade, e passou a fazer o curso como uma espécie de atividade extracurricular.

Para sua surpresa, começam a surgir várias oportunidades de testes para comerciais, convites para grupos de teatro infantil e outros trabalhos.

Aos quinze anos, a jovem atriz foi chamada para um teste de novela na Rede Globo. Em suas próprias palavras, o retorno foi imediato — quando percebeu, já era atriz profissional.

De sua experiência no Tablado, Cláudia destaca a chance de interpretar o papel principal em "O Despertar da Primavera", que estimulou seu interesse pelo teatro. Graças a essa montagem, ela acabou sendo convidada para seu primeiro trabalho na televisão.

Como homenagem ao seu início no Tablado, Claudia Abreu produziu e estrelou a peça clássica de Maria Clara Machado, "Pluft, o Fantasminha".

Ex-aluna dedicada, é hoje ativa militante pela conservação e revitalização da companhia, participando de campanhas ao lado de outros nomes de peso na dramaturgia nacional.

Suas primeiras novelas foram "Hipertensão" (1986), "O Outro" (1987), "Fera Radical" (1988), "Que Rei Sou Eu?" (1989), "Barriga de Aluguel" (1990) e "Pátria Minha" (1994).

Em 1992, fez uma das principais personagens da minissérie "Anos Rebeldes": a extrovertida Heloísa, considerada uma de suas melhores atuações.

O ano de 1997 é particularmente prolífico em sua carreira. Após uma marcante participação no média metragem "Absinto", em 1992, o filme "Tieta" é lançado, em fins de 1996. Ao lado de Sônia Braga e Marília Pêra, Cláudia interpreta o papel de 'Lenora' na produção de Cacá Diegues. No ano seguinte, mais três títulos chegam aos cinemas: "O Que é Isso, Companheiro?", sobre o seqüestro do embaixador americano durante o período da ditadura no Brasil, e onde Cláudia faz o papel da guerrilheira Renée, ao lado de Luiz Fernando Guimarães, Fernanda Torres e o americano Alan Arkin; "A Guerra de Canudos", em que faz o papel principal de Luzia; e "Ed Mort", como Cibele, papel que lhe rendeu o prêmio da Lente de Cristal, no Festival de Miami.

Nessa época, e paralelamente ao cinema, Cláudia voltou aos palcos, atuando em "Noite de Reis", de Shakespeare, e em "As Três Irmãs", de Tchekov.

Em 1999, seu retorno às grandes produções da televisão vem no papel da escrava branca Olívia, em "Força de um Desejo", telenovela de Gilberto Braga e Alcides Nogueira.

Em 2001, Cláudia ressurge no cinema com o papel da Baronesa Maria Luísa, em "O Xangô de Baker Street", produção de sucesso baseada no romance homônimo de Jô Soares.

Uma participação no seriado "Os Normais" fecha o ano, que se destacou na vida da atriz mais pelo nascimento de Maria Maud, sua filha com o cineasta José Henrique Fonseca.

A maternidade faz Cláudia desacelerar seus compromissos. Mas ela ainda participa do filme "O Homem do Ano", de José Henrique Fonseca. O filme, emblemático para o casal, teve roteiro premiado de Rubem Fonseca, sogro de Cláudia.

Em 2002, ela faz uma participação no divertido "O Quinto dos Infernos", no papel da imperatriz Amélia. Nessa fase, Cláudia também filmou "O Caminho das Nuvens", um road movie brasileiro sobre uma família de nordestinos que, de bicicleta, atravessa toda a distância até o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor.

No ano seguinte, são lançados "O Homem do Ano" e "O Caminho das Nuvens", e Cláudia retorna à televisão em "Celebridade", no papel da pérfida Laura Prudente da Costa, arquiinimiga de Maria Clara Diniz (vivida por Malu Mader, sua grande amiga na vida real). Primeira vilã na carreira da atriz, Laura, a despeito de suas vilanias, foi um estrondoso sucesso de público. O humor ácido, pontuadas pelo tempo seguro e perfeito de Cláudia, tornaram a personagem extremamente popular e querida.

Em 2004, a autora Glória Perez convidou a atriz para estrelar sua novela das oito, "América", no papel da imigrante Sol. Na época, Cláudia recusou a oferta e argumentou que a produção de uma novela absorve demais a vida de um ator, e que ela não poderia se ausentar tanto tempo da rotina e da vida em família, ao lado do marido e principalmente da filha, Maria, então com apenas quatro anos.

Com um ritmo mais suave, o cinema voltou a ser opção nessa fase. Cláudia Abreu aceitou o convite para substituir a atriz francesa Clara Bellar na produção de "Os Desafinados", de Walter Lima Jr., e começou a filmar, no Rio e em Nova York, ao lado de Rodrigo Santoro, Ângelo Paes Leme e outros. A história marca a trejetória de um grupo de cinco músicos nos tumultuados anos sessenta e setenta, sua luta pelo sucesso e seus dramas pessoais. O filme estreou em agosto de 2008.

Em 2005/2006, voltou à TV, na novela "Belíssima", onde fez o papel de Vitória. Em 2007 participou do especial de fim de ano da Globo "Dicas de um Sedutor".

Cláudia Abreu, em 2008, protagoniza a novela "Três Irmãs".