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1 de agosto de 2010

Homenagem do Mês de Agosto: Cacá Carvalho


Nosso objetivo com as postagens "Homenagem do Mês",é fazer referência à algum amigo(a) de Claudia Raia,que merece uma atenção especial trazendo pro nosso Blog a biografia desse artista.No ano de 2009 foram homenageados:Ary Fontoura,Lima Duarte, Edson Celulari,Patricia Pillar,Tarcisio Meira,Ney Latorraca,Miguel Falabella,Jorge Fernando,Tony Ramos,Fernanda Montenegro,Silvio de Abreu e Eduardo Martini.

Escolhi como primeira homenageada do ano de 2010,a maravilhosa atriz Mariana Ximenes.Em fevereiro Louise Cardoso,em março Alexandre Borges;em abril a cantora Simone;em maio Carmo Della Vecchia,em junho Murilo Benício,em julho Priscila Fantin e neste mês de agosto o grandioso ator CACÁ CARVALHO que dirigiu o musical Pernas pro Ar.



Carlos Augusto Carvalho Pereira, conhecido como Cacá Carvalho, (Belém, 24 de abril de 1953) é um ator e diretor brasileiro.

Fez o papel de Jamanta (Ariovaldo da Silva) na telenovela Torre de Babel, em 1998, personagem que apareceu novamente em Belíssima, em 2005. No teatro, participou de importantes monólogos baseados na obra do escritor italiano Luigi Pirandello, Prêmio Nobel de Literatura.

Inicia suas atividades teatrais junto à Universidade de Belém do Pará, entre 1968 e 1969, participando dos grupos Teatro Experiência e Barca da Cultura da Amazônia. Em São Paulo faz dois anos de formação no Piccolo Teatro. Novamente em Belém, com Aderbal Freire Filho (Aderbal Júnior), participa de um espetáculo com textos de Qorpo Santo.

Em 1976, na capital paulista participa de uma produção de Morte e Vida Severina, no Teatro Popular do Sesi, TPS, até integrar o grupo de pesquisa selecionado por Antunes Filho para encenar Macunaíma, em 1978. Reconhecido como brilhante revelação de intérprete, se mantém no papel título até desligar-se do grupo em Nuremberg, 1980, onde estagia com Arianne Mnouchkine.

Ao voltar ao Brasil decide abandonar o teatro e torna-se artesão, no Embu. Em 1982, volta aos palcos, sob a direção de Paulo Yutaka, para a realização de Teatro Maluco de Zé Fidelis, baseado em crônicas do humorista paulistano. No mesmo ano, com direção de Juca de Oliveira, atua em Otelo, de William Shakespeare. Participa de A Ley de Linch, de Walter Quaglia, ao lado de Cleyde Yáconis, e integra o elenco de Hamlet, de William Shakespeare, direção de Marcio Aurelio, ambas em 1984.

Em 1986 protagoniza Meu Tio, o Iauaretê, espetáculo dirigido por Roberto Lage, inspirado no conto de Guimarães Rosa, que projeta o trabalho de Cacá Carvalho como intérprete. Na opinião do crítico Alberto Guzik a criação do artista no espetáculo revela que "o ator se entregou à composição de Berô com minúcia e paixão. Sua criação apóia-se menos no desempenho físico que na captura do universo sonoro do homem-onça. Desfia com voz sedutora os causos que na longa noite das Gerais dão conta de seu crescente desgosto dos homens e amor pelas onças. São momentos extraordinários de Carlos Augusto: a beatitude com que descreve o processo de raciocínio de um felino satisfeito, a lírica evocação do amor quase carnal de Berô pela onça Maria-Maria, a ferocidade com que o onceiro possuído pelo espírito do animal, investe contra a família desamparada de um vizinho, chacinando mulheres e crianças".1

O sucesso da realização leva-o a apresentar-se no Centro per la Sperimentazioni e la Ricerca Teatrale, Pontedera, Itália, onde é assistido por Grotowski. A partir de então, torna-se colaborador do Centro como ator, pedagogo ou assistente de direção. Em 1988, se apresenta no Festival de Volterra com Inútil Canto, Inutil Pranto Pelos Anjos Caídos, de Plínio Marcos, renomeado para 25 Homens, sob a direção de François Kanh.

Realiza duas direções para a Escola Livre de Santo André: O Alienista, de Machado Assis, 1991 e Grande Sertão, adaptação de Luís Alberto de Abreu do romance de Guimarães Rosa, 1992.

Numa encenação de Roberto Bacci atua em O Homem de Flor na Boca, de Luigi Pirandello, 1994, com o qual realiza uma excursão internacional.

Em 1996, sob a direção de Moacir Chaves, interpreta o Sganarello de Don Juan, ao lado de Edson Celulari, outra oportunidade de reconhecimento. Alterna, a partir de então, atividades ligadas à formação de atores, cursos, espetáculos de formatura, no Brasil e na Itália.

Em 1999, está novamente ao lado de Edson Celulari, com quem alterna os papéis principais em Fim de Jogo, de Samuel Beckett, numa concepção de Francisco Medeiros. No mesmo ano, dirige Partido, baseado em texto de Ítalo Calvino, para o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, com quem atua no espetáculo seguinte, Um Trem Chamado Desejo, de Luís Alberto de Abreu, numa direção de Chico Pelúcio. Em 2003, volta a chamar atenção com um monólogo de Luigi Pirandello, A Poltrona Escura, novamente dirigido por Roberto Bacci.

Carreira

Na televisão

  • 2007 - O Cego e o Louco - Lazaro
  • 2007 - Mandrake .... Severino
  • 2007 - A Pedra do Reino .... juiz corregedor
  • 2005 - Belíssima .... Jamanta (Ariovaldo da Silva)
  • 2000 - A Muralha .... Frei Carmelo
  • 1998 - Torre de Babel .... Jamanta (Ariovaldo da Silva)
  • 1993 - Renascer - Venâncio

No cinema

  • 1999 - Outras Estórias
  • 1998 - Lendas Amazônicas
  • 1987 - Exu-Piá, Coração de Macunaíma
  • 1985 - Jogo Duro

No teatro

  • 1994 - O Homem com Flor na Boca, de Luigi Pirandello
  • 1999 - Partido, de Italo Calvino, com o Grupo Galpão,
  • 2003 - A Poltrona Escura, de Luigi Pirandello
  • 2007 - O Homem Provisório, inspirado na obra de Guimarães Rosa
Fonte: Wikipédia e Itaú Cultural