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30 de julho de 2010

Regina Duarte: 45 anos de carreira!

A grandiosa atriz REGINA DUARTE,conhecida como a Namoradinha do Brasil,comemora neste ano de 2010(assim como Tony Ramos) 45 anos de carreira.
Regina,aqui está a homenagem do Fã-Clube da Claudia Raia,sua amiga,que te adora!
Parabéns! Sucesso...



Regina Blois Duarte, conhecida como Regina Duarte, nasceu em 05 de fevereiro de 1947, na cidade de Franca - SP.

É atriz de teatro, cinema e televisão. Sua história profissional se confunde com a da telenovela no país. Ela é uma das responsáveis por sucessos memoráveis, como a Simone da novela Selva de Pedra, de Janete Clair; a viúva Porcina, de Roque Santeiro, criada por Dias Gomes; e a Malu, da série Malu Mulher, que influenciou costumes e revolucionou o modo de falar sobre os problemas femininos na televisão.

A atriz participou de dezenas telenovelas, várias séries, minisséries e especiais. Ela atuou ainda em mais de dez peças teatrais e shows e em filmes.

Regina foi criada em Campinas, no interior de São Paulo. Primogênita de cinco filhos, cresceu em uma família que amava o teatro e que incentivou sua carreira, iniciada em comerciais quando ela era uma menina de 14 anos. No verão de 1964, seu rosto sorridente foi reproduzido em outdoors para uma campanha de sorvetes. A partir daí, passou a ser chamada para participar de novelas e peças teatrais. Regina Duarte casou-se três vezes. A primeira em 1969 com o engenheiro Marcos Flávio Cunha Franco, com que teve os filhos André, 29 anos, e Gabriela, 25 anos. De seu segundo casamento, com o publicitário argentino Daniel Gomez, nasceu, em 1981, João Ricardo.

Em 1965, com apenas 18 anos, estreou simultaneamente no teatro com a A Megera Domada, de Shakespeare, sob direção de Antunes Filho, e na televisão com A Deusa Vencida, da TV Excelsior, novela de Ivani Ribeiro, dirigida por Walter Avancini. A mocinha que, em uma entrevista ao jornal Última Hora em 1969, disse ter sido convidada para trabalhar na peça Hair, mas não aceitou porque não queria aparecer nua, e que se tornou a "Namoradinha do Brasil" em 1971 com a novela Minha Doce Namorada, transformou-se rapidamente. Depois de papéis como a Simone, de Selva de Pedra, em 1972, ou a doce Cecília, em Carinhoso, de Lauro Cesar Muniz, no ano seguinte, a atriz não teve receio de dar uma virada em sua carreira em 1975 interpretando uma prostituta na peça Réveillon, de Flavio Marcio.

Quatro anos depois, finalmente o grande público teria acesso a essa mudança com a estréia do seriado Malu Mulher, da Rede Globo. Na pele da socióloga Malu, a atriz participou de episódios que falavam de sexualidade, realização profissional das mulheres, divórcio e aborto. O seriado, acusado por parcelas mais conservadoras da sociedade de ser um atentado à moral e aos costumes, fez sucesso no Brasil, especialmente entre o público feminino, e em mais de sessenta países em todo o mundo.

A atriz foi ainda a intérprete de algumas das mais famosas personagens de novelas até hoje. Entre elas, a mais memorável é a viúva Porcina de Roque Santeiro, de 1985. Criada por Dias Gomes para ser vivida pela atriz Betty Faria, a personagem ganhou força e brilho na interpretação de Regina dez anos depois, quando a história foi liberada pela censura e reescrita por Aguinaldo Silva. Sucesso absoluto na história das novelas nacionais, Roque Santeiro alcançou 90 pontos no Ibope.

Regina viveu ainda a esforçada Raquel, de Vale Tudo, em 1988, e a Maria do Carmo, de Rainha da Sucata, em 1990. Roque Santeiro e Vale Tudo foram a primeira e a segunda colocadas em uma enquete feita em 1996 pelo jornal Folha de S.Paulo sobre a melhor novela da televisão brasileira. Em 1997, a atriz interpretou Helena, em Por Amor, de Manoel Carlos, que em um gesto inesperado entregava seu bebê saudável à sua filha, que dera à luz um natimorto. A personagem de Regina, que contracenou com a própria filha, Gabriela, levantou uma discussão sobre os limites do amor materno.

Ela também teve sucesso no teatro. Depois da estréia em 1965, foi Branca Dias em O Santo Inquérito, de Dias Gomes, em 1978, e realizou um sonho ao cantar e dançar no musical Miss Banana em 1986. "Um de seus melhores trabalhos no palco foi o espetáculo A Vida É Sonho, de Calderón de la Barca, dirigida por Gabriel Villela", afirma a professora Renata Pallottini, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).

Regina interpretou a compositora Chiquinha Gonzaga na série homônima da Rede Globo, escrita por Lauro Cesar Muniz e Marcílio Moraes e dirigida por Jayme Monjardim. Com uma personagem abolicionista, republicana e liberal no amor, a minissérie mostrou a história de Chiquinha a gerações de brasileiros que pouco conheciam o quanto eram discriminadas as mulheres no final do século passado. Em 38 capítulos, que revelam a trajetória da compositora e maestrina desde os 16 anos, a série contou também com a participação de Gabriela Duarte. Regina viveu a personagem dos 30 aos 80 anos.

A atriz escreveu o conto Espera Marido, publicado na coletânea Atores Autores, e fez para o cinema o roteiro O Jogo do Silêncio, inspirado no conto A Face Horrível, de Ivan Angelo.

Para a televisão, além de participar da equipe de criação dos seriados Malu Mulher, Retrato de Mulher e Joana, do qual regidiu um episódio e dirigiu dois, criou as histórias de Maria do Pantanal e Lina, uma mulher brasileira, ainda inéditas. Regina dirigiu para a televisão os especiais A Cartomante, de Machado de Assis, O Fruto Verde, de Alcides Nogueira, S.O.S. Solidão, de Caio Fernando Abreu, e Cobra Cega, escrito pela própria atriz.

Nas novelas, participou, ainda, Desejos de mulher (2002), Kubanakan (2003) e Páginas da vida (2006/2007).

Em 2008, Regina Duarte é uma das protagonistas da novela "Três Irmãs", da Rede Globo.

Fonte> Dramaturgia Brasileira