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18 de junho de 2010

Jacqueline> Sandra Bréa



A Rede Globo está gravando a novela Tititi com uma nova roupagem. e com toda a ousadia de Maria Adelaide Amaral e Jorge Fernando.Na primeira versão,a Jacqueline foi vivida pela saudosa atriz Sandra Bréa( abaixo segue algumas informações sobre essa artista);

Na atual versão Jaqueline será interpretada por Claudia Raia e será muito distinta da original a começar pelo nome que não traz mais o "c" antes do "q".

Não queremos fazer comparações,mais assim como todo remake,as comparações virão.Deixamos aqui nosso registro à essa grande atriz brasileira.

Sandra Bréa Brito (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1952 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 2000), conhecida profissionalmente como Sandra Bréa, foi uma atriz brasileira. Foi considerada símbolo sexual do país na década de 1970 e na década de 80.

Ela era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente, em agosto de 1993, que foi contaminada pelo vírus da AIDS, lutando contra a discriminação. Contudo, a atriz faleceu vítima de câncer de pulmão, sete anos mais tarde.

Carreira

Sandra Bréa iniciou sua carreira aos treze anos de idade, como modelo. Aos catorze, ela seguiu para o teatro de revista do Rio, onde estrelou Poeira de Ipanema.

Em 1972, o diretor Daniel Filho convidou-a para interpretar Telma, personagem da novela O Bem-amado, da Rede Globo.

Como atriz estreou, em 1968, na peça Plaza Suite, tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bittencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.

Contratada por Moacyr Deriquém, foi trabalhar na Rede Globo, estreando na telenovela Assim na Terra Como no Céu, em 1970. Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico O Bem Amado, de Dias Gomes, em 1973. Em seguida, atuou em Os Ossos do Barão e Corrida do Ouro, Escalada, O Pulo do Gato , Memórias de Amor, Elas por Elas, Sabor de Mel, Ti Ti Ti, Bambolê, Pacto de Sangue, Gente Fina e Felicidade. Com exceção de Sabor de Mel, feita na Rede Bandeirantes, todas as demais foram feitas na Rede Globo.

Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como Faça Humor, Não Faça Guerra, onde conheceu Luís Carlos Miele, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa Sandra e Miele, apresentado pela Rede Globo a partir de 1976, tornando-se um grande sucesso de crítica e de audiência.

Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status e Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para filmes eróticos (como Sedução; Cassy Jones, o magnífico sedutor; Herança dos devassos, Um uísque antes, um cigarro depois e Os mansos) e pornochanchadas. Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 1970, em pleno regime militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.

Saúde e morte

Desde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos. Em dezembro de 1999, seus médicos detectaram um tumor maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra recusou. Escondeu por um tempo sobre a doença. Quando revelou-a, primeiramente disse ter se infectado em uma doação de sangue contaminada, pois em 1991 sofreu um grave acidente de ca

rro em que precisou de transfusão. Porém, pesquisas constataram, que naquela época só eram infectadas mulheres no interior, onde não havia uma fiscalização adequada.

No final de abril de 2000, já praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um oncologista.

Em 2 de maio de 2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá. “Não morrerei de Aids”, dizia. “Vou morrer como qualquer um, atropelada.”

Vida pessoal

De 1972 até 1975, Sandra Bréa foi casada com Eduardo Espínolla Netto, de quem se divorciou. Sandra também teve outros dois maridos, Antonio Guerreiro e Arthur Guarisse.

Ela deixou um filho adotado, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte.

Carreira

No cinema

  • As Aventuras de Mário Fofoca (1982)
  • Convite ao Prazer (1980), como Ana
  • Sede de Amar (1979), como Tânia
  • Os Imorais (1979)
  • Sábado Alucinante (1979), como Laura
  • Herança dos Devassos (1979)
  • A República dos Assassinos (1979)
  • A Noite dos Duros (1978)
  • Amada Amante (1978), como Fátima
  • O Prisioneiro do Sexo (1978), como Ana
  • Sedução (1974), como Flametta
  • Os Mansos (1973),
  • Cassy Jones, o Magnífico Sedutor (1972), como Clara
  • Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois (1970)

Na televisão

  • 1997 Zazá… como ela mesma
  • 1996 Antônio dos Milagres
  • 1991 Felicidade…como Rosita
  • 1990 Gente Fina…como Janete
  • 1989 Pacto de Sangue…como Francisca Matoso
  • 1987 Bambolê…como Glória Muller
  • 1986 Hipertensão… participação especial
  • 1985 Ti Ti Ti…como Jacqueline
  • 1983 Sabor de Mel…como Laura
  • 1982 Elas por Elas…como Vanda
  • 1982 Estúdio A... Gildo
  • 1979 Memórias de Amor…como Lívia
  • 1978 O Pulo do Gato…como Noêmia
  • 1976 Sandra & Miele…como Sandra
  • 1975 Escalada…como Roberta
  • 1974 Corrida do Ouro… como Isadora
  • 1974 Mulher
  • 1973 Os Ossos do Barão…como Zilda
  • 1973 O Bem-Amado…como Telma Paraguaçu
  • 1972 Bicho do Mato
  • 1972 Uau, a Companhia
  • 1970 Faça Humor, Não Faça Guerra
  • 1970 Assim na Terra como no Céu… como Babi
Fonte> Wikipédia