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1 de maio de 2010

A Favorita faz sucesso em Cuba

Na terça-feira passada (29/04), o público, finalmente ficou sabendo quem era a mocinha e quem era a vilã da trama, que vem capitalizando a atenção dos cubanos. Contrário do que aconteceu no Brasil, a dúvida não afastou os espectadores e ativou seu sentido detetivesco.

Tal como a crítica brasileira, muitos fãs da ilha viram nisso um elemento totalmente novo, pouco típico dos folhetins clássicos onde o final já está pré-determinado.

Outro ponto em que não concordam cubanas e brasileiras é a aparência de Zé Bob. A despeito da opinião das sul-americanas, a mulherada da ilha caribenha está fascinada com o estilo desleixado do jornalista interpretado por Carmo della Vecchia. Galãs como Cauã Raymond (Halley) e Murilo Benício (Dodi) arrancam não menos suspiros desse segmento.

O público feminino também sente simpatia e se solidariza com a Donatella, apesar da dúvida inicial e seu comportamento impetuoso e, por momentos, antipático. Boa parte da audiência masculina, por sua vez, confessa só assistir a novela por causa da figura e beleza impressionantes de Cláudia Raia.

“O máximo, excelente, ótima”, são dos argumentos que mais se repetem entre os comentários dos internautas, que também parecem estar muito satisfeitos com o suspenso e o ritmo da cada capítulo (contrário ao que acontecia com a insossa Páginas da vida).

Os toques de comédia e realismo também são apreciados pelos espectadores antilhanos que têm por diante vários meses de tensão graças às maquinação maquiavélicas da já evidente vilã Flora (Patrícia Pillar), outra que recebe aplausos, por sua impressionante interpretação.

A Favorita, escrita por João Emanoel Carneiro e produzida pela Rede Globo de Televisão, teve sua estréia em 11 de janeiro passado e se transmite três noites por semana pelo canal de maior audiência de Cuba. Muitos dos atores de seu elenco são vistos também pelos espectadores de Havana em Meu bem querer (1998) que vai terminando pelo Canal Habana.


Fonte:Agência Cubana de Notícias